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Divulgação

Na Semana Municipal de Combate ao Feminicídio, que acontece de 10 a 14 de junho, Nova Andradina vai desenvolver diversas ações contra a violência da mulher.

Com os temas “Não é possível que você não esteja ouvindo” e “Combater tem a ver com todos nós”, a Secretaria Executiva de Políticas Públicas para a Mulher promove blitz educativa, entrevistas, roda de conversa e palestras. O objetivo é estimular o debate sobre o assunto por meio de ações de prevenção e de conscientização, além de divulgar os serviços públicos de apoio e acolhimento para mulheres vítimas de violência.

“Precisamos alertar a sociedade sobre a realidade de violência contra a mulher e o feminicídio. Os números são assustadores e não podemos ficar inertes a este problema. A conscientização é a melhor forma de combate ao feminicídio", ressalta a secretária interina, Julliana Ortega.

Entre as ações propostas estão a realização da Roda de Conversa “Precisamos falar sobre feminicídio” que acontecerá no dia 14 de junho, às 14h, no auditório da 7ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MS) de Nova Andradina, com a participação de duas representantes desta instituição, as advogadas Etiene Chagas (Conselheira Estadual) e Amanda Parizan Faria (presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher de MS).

Na mesma data está programada uma blitz educativa, em frente ao Museu Municipal, no período da manhã.

A realização é do Governo Municipal, através da Secretária Executiva de Políticas Públicas para a Mulher em parceria com a Policia Militar, Centro de Atendimento à Mulher, Poder Judiciário, Promotoria de Justiça, Policia Civil, Promuse (Programa Mulher Segura), Coordenadoria Regional de Educação e Conselho Municipal dos Direitos da Mulher.

Dia Estadual de Combate ao Feminicídio

Em Mato Grosso do Sul, a lei 5.202/2018, de autoria do Poder Executivo instituiu o 1º de junho como Dia Estadual de Combate ao Feminicídio. A data foi escolhida em homenagem a jovem Isís Caroline da Silva Santos, assassinada aos 21 anos pelo ex-marido, em Campo Grande.

Conforme LEI Nº 13.104, DE 9 DE MARÇO DE 2015, a Lei do feminicídio, é considerado homicídio qualificado o assassinato de mulheres em razão do gênero. O crime é motivado por violência doméstica ou discriminação.

Esse é o único tipo de violação que cresceu em Mato Grosso do Sul em 2019 na comparação com 2018, saindo de 14 para 16 – alta de 14%. Já as tentativas de assassinatos de mulheres, registrou alta de 109% – saltando de 22 para 46. O período analisado é de 1º de janeiro a 26 de maio.