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Programação será realizada de 19 a 21 de outubro, no Salão Paroquial da Igreja das comunidades São Pedro e São Paulo

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Divulgação

Com a finalidade de promover a conservação, a restauração e o uso sustentável da biodiversidade do cerrado será realizada a partir da próxima sexta-feira, dia 19, a 3ª Feira do Cerrado Nova Casa Verde. Nesta edição, cujo tema é “Cerrado Berço das Águas”, chama a atenção sobre a preservação das nascentes.

A realização deste evento é da Prefeitura Municipal de Nova Andradina, Comissão Pastoral da Terra, Universidade Federal da Grande Drourados (UFGD), Irmãs São José de Chambery, Instituto Cerrado Guarany, entre outros apoiadores.

Irmã Gema Panazolo, uma das líderes das Irmãs São José, comentou a importância deste trabalho junto às comunidades da vila de Nova Casa Verde e assentamentos da região.

“Começamos a nos organizar através de feiras para mostrar o qual importante é preservar a natureza. Isso também é uma forma de evangelização, já que a palavra de Deus está na natureza, que se manifesta através do cultivo, do ato de evitar as queimadas, enfim, de viver em harmonia com a natureza, sem prejudicar a obra que Deus fez para nós todos”, comenta a clériga pertencente ao grupo das Irmãs São José, que desde 2006 está presente em Nova Casa Verde.

A programação será realizada de 19 a 21 de outubro, no Salão Paroquial da Igreja das comunidades São Pedro e São Paulo. Durante os três dias de feira estão programadas oficinas e minicursos sobre diversos assuntos como a recuperação de nascentes, insumos agroecológicos, produção artesanal de vinho com frutas nativas, controle de pragas e doenças, educação ambiental, entre outros (Veja a programação completa abaixo).

Além disso, serão apresentados estudos, técnicas inovadoras, experiências teóricas e práticas bem sucedidas de agricultores que acreditaram no potencial do cerrado.

“É uma oportunidade para pequenos produtores rurais, assentados, cooperados, associativistas e estudantes de buscar conhecimento, soluções e novas alternativas para o desenvolvimento de uma agricultura mais responsável”, complementa a Irmã Gema.

Moradora no assentamento Teijin, Alice é proprietária de uma área produtiva modelo para outros agricultores familiares, que será visitada durante a feira do cerrado. Para Alice, é preciso desmistificar a ideia de que o cerrado é uma terra fraca.

“Não existe terra ruim, cada terra tem uma característica diferente, depende o trato e da nossa capacidade de viver em harmonia com isso. É possível conseguir tirar o nosso sustento sem precisar agredir a terra, protegendo a vegetação e sem precisar cortar as árvores nativas. O cerrado é rico em biodiversidade. Falta conhecimento às pessoas, daí a importância desta iniciativa”, declara a assentada.

A inscrição é um quilo de sementes ou de alimentos não perecíveis ou R$ 5,00. O valor da alimentação de R$ 3,00 cada refeição (almoço ou jantar). Crianças até 12 anos não pagam. O café da manhã não será cobrado. Trazer pratos e talheres para alimentação. Para quem for pernoitar, a organização oferece alojamento, porém é necessário trazer colchão e cobertor.

Programação

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