Os técnicos de referência da Acepeti (Ações Estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Acepeti) concluíram as capacitações com as equipes das unidades de Estratégia Saúde da Família (ESF) de Nova Andradina. 

A última fase foi desenvolvida com as ESFs dos bairros Centro Educacional, Durval Andrade Filho, Centro, Vila Operária, São Vicente de Paula, Irman Ribeiro, Horto Florestal e do distrito Nova Casa Verde.

Além da Acepeti, as ações contaram com a participação de médicos, enfermeiros, odontólogos, técnicos de enfermagens, agentes comunitários de saúde entre outros profissionais que atuam nas ESFs. 

“Realizamos reuniões com os profissionais de saúde para garantir o atendimento integral à saúde da criança e do adolescente em situação de trabalho infantil, observando as ações de educação sobre saúde e segurança no trabalho e de vigilância em saúde, atuando de forma articulada com outros setores governamentais e da sociedade para a prevenção do trabalho infantil, garantindo a notificação compulsória de eventuais casos, além de identificar possíveis entraves”, frisou o psicólogo Carlos Augusto, subsecretário de Assistência Social.

O profissional também destacou o apoio do prefeito Roberto Hashioka e reiterou os malefícios das práticas relacionadas ao trabalho infantil. “Crianças e adolescentes que trabalham estão altamente expostos a situações de risco, acidentes e problemas de saúde. Assim, a discussão da saúde dessas crianças e adolescentes se constitui num fator fundamental para a sensibilização da sociedade, sobretudo das famílias, contra o trabalho infantil”, disse.

“Desta forma os profissionais de saúde, em especial as equipes da Estratégia de Saúde da Família, os agentes comunitários e da saúde e do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST), têm papel de extrema relevância na atenção integral à saúde de crianças e adolescentes trabalhadores, bem como na erradicação do trabalho infantil perigoso, conforme a legislação, sobretudo, a Lista das Piores Forma de Trabalho Infantil, que definiu as atividades que podem causar prejuízos à saúde física, moral e psíquica da criança e do adolescente”, completou.