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Com a premissa de que a escola é um espaço propício para discussões referentes à cidadania, respeito ao próximo, interação social e combate às diversas formas de violência, o Centro de Atendimento à Mulher (CAM) “Nova Vida” deu início ao projeto “Maria da Penha vai à Escola”. 
Aos alunos da Escola Estadual Marechal Rondon, o CAM ressaltou os dispositivos da Lei Maria da Penha, além de orientar os estudantes sobre os conceitos de igualdade de gênero.
De acordo com a coordenadora do CAM, Lucineia Rodrigues Medeiros, a ação visa a construção de uma cultura de paz e aceitação das diferenças, além de combater as diversas formas de violência. “Esses momentos são importantes, pois muitos jovens talvez estejam vivenciando os maus exemplos da agressão dentro de seus próprios lares e, infelizmente esta é mais uma razão para levarmos esta discussão até eles”, considerou.
Os temas apresentados na execução do projeto envolvem o embasamento de construção da  lei Maria da Penha, as atribuições do Centro de Atendimento à Mulher, Delegacia de Atendimento à Mulher, Ministério Público e Defensoria Pública, e os conceitos e tipos de violência.
No encontro, a delegada Daniela de Oliveira Nunes também abordou aspectos relativos aos atendimento da Delegacia de Atendimento à Mulher em Nova Andradina. “O encontro teve dinâmicas próprias com palestras e debates em alusão aos nove anos da Lei Maria da Penha. Alunos e professores puderam interagir no debate com perguntas relativas ao tema”, frisou a coordenadora.
Para a secretária executiva de Políticas Públicas para a Mulher, Jozeli Chulli, a iniciativa de levar a temática de igualdade de gênero ao ambiente de sala de aula tem como proposta a propagação de estratégias para garantir a equidade de direitos entre homem e mulher. “O projeto traz para dentro da sala de aula a discussão sobre esse tema importante. Dessa forma, eles têm a oportunidade de refletir sobre o que pode ser modificado para combater a violência contra a mulher”, explica.
O projeto também tem como objetivo a capacitação de professores para aprofundar as ações sobre a temática na escola. “A ideia é que os professores tenham maior entendimento e condições de identificar alguns comportamentos e ainda para abordarem o assunto sempre que se depararem com uma realidade de violação de direitos”, destacou.