Please ensure Javascript is enabled for purposes of Acessibilidade

        O Centro de Atendimento à Mulher (CAM) Nova Vida, gerenciado pela Subsecretaria de Políticas Públicas para a Mulher, com apoio da Rede de Atendimento, apresenta um perfil das mulheres vítimas de violência doméstica em Nova Andradina.          De acordo com levantamento, em 2007, ano de fundação do CAM, foram registrados 64 casos, em 2008, 61, em 2009, 66, em 2010, 73 casos de violência doméstica contra mulheres. Neste ano, completando quatro anos de funcionamento do CAM Nova Vida, soma-se um total de 351 mulheres cadastradas em situação de violência. Somente de janeiro à agosto deste ano, já foram realizados 35 atendimentos de casos registrados, nos mais diversos tipos de violência cometidos contra as mulheres. Analisando-se a faixa etária das mulheres que sofrem violência doméstica, neste ano as mulheres com idades entre 30 a 50 anos foram o maior ciclo de vítimas, diferente do ano de 2010, em que a faixa etária foi doa 18 a 40 anos. “Estes números são apenas dos casos registrados e acompanhados pelo CAM, já que muitas mulheres preferem não receber o atendimento psicológico. Com o apoio de toda Rede de Atendimento, temos conquistado resultados satisfatórios, desenvolvendo políticas públicas para fortalecer as mulheres, para que possam ter melhores condições de vida e para que rompam com a situação de vulnerabilidade em que vivem”, analisa Jozeli Chulli, subsecretária de Políticas Públicas para a Mulher, e coordenadora do CAM Nova Vida.          Entre os encaminhamentos realizados pelo CAM, as mulheres são enviadas aos órgãos da Rede de Atendimento, como a Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM), Defensoria Pública, Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS), Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), casa abrigo, Assistência Social, Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS), Centro de Especialidades Médicas (CEM), Lar São José, Vale Renda, Conselho Tutelar, Secretaria de Saúde, Casa do Migrante, após a análise da necessidade de cada caso. Somente em 2011, já foram realizados 16 encaminhamentos, em sua maioria, à Defensoria Pública, que atendeu 10 dos 16 encaminhamentos.          Entre outras ações, são destaques as de fortalecimento das mulheres, como as campanhas preventivas, podendo-se citar os “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres”, no período de 25 de novembro a 10 de dezembro, quando são realizadas diversas atividades, como palestras, minicursos, e mobilização da sociedade para que todas as mulheres possam romper com o círculo da violência, seja ela física, psicológica, moral, entre outros tipos de violência praticados contra mulheres. Ainda são realizadas as várias edições da Feira Mulheres de Atitude, para que as mulheres possam comercializar seus produtos, além de cursos, de acordo com as disponibilidades e parcerias. “Estamos bastante felizes com os resultados, e vamos continuar trabalhando para proporcionar qualidade de vida para todas as mulheres”, conclui Jozeli.