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Hidrelétrica Sérgio Motta foi construída no Rio Paraná, causando danos irreparáveis a vários municípios do Estado, os quais pleiteiam indenizações Um extenso programa de audiências públicas, reuniões e estudos tem sido a tônica dos vereadores de Batayporã, que junto da Comissão Parlamentar da Assembleia Legislativa, luta para reaver da CESP recursos mitigatórios pelas perdas sofridas com a construção da Usina Sérgio Motta. Juntamente com a comissão formada pelos municípios impactados, os vereadores não têm medido esforços para que se obtenha êxito no pleito indenizatório. Já há várias ações judiciais em andamento, impetradas pelos Municípios, entre eles, Batayporã. Nesta última quinta-feira, 09, o presidente e o vice da Mesa Diretora da Câmara, Jorge Takahashi e Jeová, acompanhados dos vereadores Cícero Leite e Ivanilde Farias estiveram em Anaurilândia, onde participaram de um ato público, realizado no clube daquela cidade. Presentes, além dos prefeitos de Selvíria, Três Lagoas, Bataguassu, Santa Rita do Pardo, Edson Ibrahim, chefe do Executivo de Batayporã e Gilberto Garcia, Prefeito de Nova Andradina. Vereadores de várias localidades também prestigiaram o evento. O prefeito Edinho, de Anaurilândia, recepcionou ainda os deputados Jerson Domingos (Presidente da Assembleia Legislativa), Akira Otsubo, presidente da Comissão Parlamentar para assuntos da CESP; Dione Hashioka e Amarildo Cruz, membros da referida comissão, além do Procurador do Estado, vários Promotores de Justiça, delegados, e outras autoridades. De acordo com Jorge Takahashi, o ato público foi importante para que a população que lotou o clube pudesse se inteirar do que está sendo feito para recuperar em parte as perdas sofridas pelos municípios, com a construção da CESP. “Batayporã foi um dos municípios que mais sofreu, mesmo que tenha sido pequena a perda do território, mas recebemos todo o impacto da usina, e os antigos ribeirinhos e proprietários das fazendas às margens do Rio Paraná sofreram toda a ação impactante”, disse. O prefeito Edson Ibrahim, participando da reunião enfatizou a necessidade de se unir esforços para que nenhum município que vem nesta luta de anos, seja excluído do processo de ressarcimento. Edson concorda com o presidente Jorge quando dizem que “é preciso continuar a luta e vamos realizar também em Batayporã, um ato público para que a nossa comunidade e os vizinhos possam participar”. O prefeito Gilberto Garcia, de Nova Andradina afirmou que “embora nosso Município não tenha sido impactado diretamente, mas recebemos o impacto dos problemas sociais que a região vem sofrendo. E como cidade polo, nosso dever é estar ao lado das cidades co-irmãs nesta luta. Estamos juntos e vamos até o fim, para que se faça justiça às populações”, expôs Gilberto. O deputado Akira Otsubo, como presidente da Comissão, conclamou a todos para formar uma verdadeira trincheira que haverá de mostrar que o MS não se curva quando se trata de defender os interesses do seu povo. A deputada Dione Hashioka por sua vez, afirmou que “a luta é de todos nós e a Assembleia, como um todo, não descansará enquanto não se fizer justiça, pois o Mato Grosso do Sul sofreu a maior perda territorial, com consequências gravíssimas para a sociedade ribeirinha, e, na verdade, o maior percentual de ICMS acaba beneficiando o Estado de São Paulo. Não podemos concordar com esta injustiça e vamos lutar para recuperar pelo menos em parte, os prejuízos”, disse a deputada. O prefeito de Anaurilândia defendeu os municípios participantes do movimento, e lembrou que as ações judiciais estão em andamento, e é preciso demonstrar à CESP que as populações estão motivadas para cobrar o que lhes é devido. Para o vereador presidente da Câmara de Batayporã, Jorge Takahashi “nós do Legislativo de Batayporã, todos juntos, continuamos em luta, cada vez mais fortalecidos porque representamos o desejo do nosso povo, e o próximo passo é a realização do ato público em nossa cidade, para o qual estaremos convidando toda a comunidade e as cidades vizinhas, para demonstrarmos a força de uma sociedade unida e pronta para defender os seus interesses e os da nossa região. Não vamos mais tolerar injustiças”, concluiu.|