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Em parceria com Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) Campus Nova Andradina e Associação pro Rio Ivinhema (APRI), a Prefeitura de Nova Andradina, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Integrado, realizou nesta quinta-feira (8) a 6ª Campanha Municipal de Coleta de Lixo Eletrônico.

A Engenheira Ambiental Naiara Almeida, defendeu a importância do recolhimento desses resíduos, que segundo seu relato se tratam de poluentes danosos e que oferecem riscos ao meio ambiente se forem descartados de modo equivocado. Estes resíduos sólidos demoram até 200 anos para se decompor no meio ambiente, além de oferecer riscos de contaminação do lençol freático, consequentemente à saúde humana e dos animais.

A campanha foi realizada no Ginásio de Esportes. Os trabalhos iniciaram pela manhã e se estenderam até o final da tarde. Foram recolhidos aproximadamente 3 toneladas de lixo eletrônico que passaram por uma triagem dos estudantes do IFMS, que reutilizarão peças dos aparelhos em projetos de robótica dentre outras atividades de ensino e aprendizagem dos cursos da área de tecnologia e informação do Campus local do Instituto. O lixo não reaproveitável foi destinado à Campo Grande, que possui uma central de recebimento desse descarte.

Embora a campanha seja realizada pela prefeitura, a Lei Federal 12.305/2010 determina a “logística reversa”, um princípio que orienta que o descarte desse material obsoleto seja, primeiramente, uma responsabilidade de quem o fornece, das empresas fabricantes ou importadores desses materiais. Portanto, essa ação não substitui a responsabilidade das empresas e dos consumidores em dar um destino adequado a estes materiais.

No local do evento compareceram dezenas de estudantes do 4º Ano da Escola Estadual Marechal Rondon, além de pessoas interessadas em desenvolver a criatividade a partir desse lixo.

Os riscos do Lixo Eletrônico:

Chumbo – causa dores de cabeça e anemia, mesmo em baixas concentrações; age no sistema nervoso, renal e hepático. 

Cobre – afeta o fígado

Arsênio – acumula-se nos rins, fígado, sistema gastrointestinal, baço, pulmões, ossos e unhas; pode provocar câncer.

Mercúrio – causa lesões no cérebro; mal formação de fetos durante a gravidez.

Cádmio – acumula-se nos rins, fígado, pulmões, pâncreas, testículos e coração.

Bário – efeito vasoconstritor, age no sistema nervoso central; causa problemas cardíacos.

Alumínio – favorece a ocorrência do mal de Alzheimer e tem efeito tóxico sobre as plantas.

Níquel – tem efeito cancerígeno.