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Trabalho foi realizado em um quadrante da cidade e teve boa receptividade da população A coleta seletiva de lixo foi iniciada na terça-feira, dia 04 de setembro, em Nova Andradina, com a visita ao quadrante delimitado pelas Ruas Imaculada Conceição, Milton Modesto, André Loyer e Pastor Júlio de Alencar. A coleta foi iniciada na parte da manhã, e encerrada no início da tarde, utilizando o sistema de varredura para percorrer o quadrante selecionado. Participaram da coleta seletiva oito catadores, um representante da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Integrado (Semdi), dois professores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), além de alunos da instituição, que utilizaram um caminhão cedido pela Prefeitura Municipal para coletar o material reciclável. A Prefeitura Municipal ainda fez a doação de camisetas e folders educativos, dando apoio logístico para o início desta campanha. Ao ouvirem a música-tema da reciclagem do lixo, os moradores começaram a levar o material para ser coletado. Algumas pessoas, já conscientes do início da coleta seletiva, deixaram o material preparado para ser coletado. O volume de material arrecadado foi considerado satisfatório, principalmente pelo fato de que com a coleta seletiva há uma diminuição de volume de lixo e um aumento da vida útil do aterro sanitário. “Foi um sucesso a coleta seletiva, a receptividade dos moradores foi muito boa”, comenta o secretário de Desenvolvimento Integrado, Márcio Pereira Costa. Na próxima terça-feira (11), será realizada pela segunda vez a coleta. Os participantes do projeto devem ainda agendar uma reunião para iniciar a coleta em outro quadrante da cidade. De acordo com informações colhidas na Semdi, o principal material arrecadado foi a garrafa peti, de plástico, que demora mais de 100 anos para se decompor. A líder da cooperativa de catadores, que está sendo formada, Maria Neide Cabral Janeiro, afirmou estar muito feliz e satisfeita com os resultados da primeira coleta e disse que a previsão é de que seus ganhos aumentem em até 80%. Maria Neide atua há mais de 15 anos coletando materiais recicláveis, sendo o trabalho feito todo a pé, e sem ajudantes, com uma renda mensal de aproximadamente R$ 180,00. A coleta de material reciclável funcionava como uma renda extra na família, pois Maria Neide ainda fazia faxinas. Agora, com a previsão de melhoria na renda, a catadora deve se dedicar somente à coleta seletiva. “Não esperava tanta receptividade das pessoas, e tanto sucesso nesta primeira coleta. Estou super feliz e acredito que devemos ter muito sucesso com a cooperativa”, analisa. TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO – Cada habitante do Brasil, produz, segundo estimativa, 1,35 quilo ao dia de lixo, sendo o volume de lixo considerado um dos maiores problemas em quase todas as cidades brasileiras. O papel, por exemplo, leva de 3 a 6 meses para se decompor, no caso do pano, são de 6 meses a um ano. Filtro de cigarros e chicletes levam cinco anos para se decompor, já para a madeira pintada, são 13 anos. O nylon tem um tempo de 30 anos para se decompor do ambiente, para o plástico ou metal, o tempo é de mais de 100 anos. O vidro tem o tempo de decomposição de um milhão de anos, a borracha, segundo estudos, tem um tempo indeterminado para se decompor do ambiente.||