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        A Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social (Semcias), através do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS) realizou na manhã desta sexta-feira, dia 18 de maio, caminhada na Avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade e panfletagem no comércio local, divulgando os trabalhos e ações visando combater a exploração e o abuso sexual de crianças e adolescente, marcando o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.         No período da manhã, a coordenadora do CREAS, Débora Barbosa, esteve nas rádios locais divulgando como funcionam os trabalhos e falando sobre as políticas de combate ao abuso e exploração sexual desenvolvidas em Nova Andradina.         Também foi realizada uma caminhada para mobilizar a população sobre a importância das denúncias para combater o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, contando com as participações da secretária municipal de Cidadania e Assistência Social, Eliane Felix da Silva, equipe do CREAS, Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), Conselho Tutelar, Polícia Militar, Banda Marcial Municipal Getúlio Vargas, Associação de Pais e Amigos do Excepcional (Apae), Peti Horto Florestal, Programa Integração AABB Comunidade, Secretaria Municipal de Saúde, Escolas Municipais Professor João de Lima Paes e Pingo de Gente e Escola Estadual Austrílio Capilé.         A coordenadora do CREAS, Débora Barbosa, informou ainda que desde o início do mês estão sendo ministradas palestras para os beneficiários do Vale Renda sobre o tema combate à violência, abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.         O Dia 18 de maio foi instituído como Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil através da Lei Federal nº 9.970/00, data criada para reforçar o enfrentamento ao abuso e violência sexual contra crianças e adolescentes, encorajando as pessoas para que denunciem os casos, visando combater a impunidade e proteger as crianças e adolescentes.         A data foi criada para lembrar o “Caso Araceli”, ocorrido em Vitória, no Estado do Espírito Santo. A menina Araceli Cabrera Sanches, então com oito anos, foi sequestrada em 18 de maio de 1973, drogada, espancada, estuprada e morta por membros de uma tradicional família capixaba, e mesmo com muita gente acompanhando o andamento do caso, desde o momento em que a criança entrou no carro dos assassinos até o aparecimento do seu corpo, desfigurado pelo ácido, em uma movimentada rua da cidade de Vitória, todos se calaram, decretando a impunidade dos criminosos.