A construção das galerias de águas pluviais para atender os bairros Horto Florestal, Vila Beatriz, Campo Verde e Guiomar Soares será reiniciada esta semana pela Prefeitura de Nova Andradina. Paralisada em função das chuvas intensas que impactaram a região no segundo semestre do ano passado, ocasionando a elevação do nível do lençol freático, a obra é retomada após a alteração do projeto e a abertura de um novo procedimento licitatório.
Nesta etapa, o Governo Municipal investe no empreendimento R$ 1.790.250,46 em recursos próprios. As obras visam a instalação estrutura de captação e distribuição de águas pluviais em uma extensão de 882 metros. De acordo com a Secretaria Municipal de Infraestrutura, serão utilizados na localidade, tubos de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) com 1,2 e 1,5 metros de diâmetro, para a construção de 190 metros de linhas simples e 692 para a construção 346 metros de linha dupla, respectivamente.
Os trabalhos serão reiniciados com a instalação de tubos de alto desempenho, maior vazão e que apresentam menor peso, facilitando o seu assentamento em áreas alagadas, o que permite agilidade na execução dos serviços, aponta o prefeito Roberto Hashioka. De acordo com o chefe do Executivo, a construção dessas redes que atende a drenagem dos quatro bairros, permitirá a execução da pavimentação asfáltica.
De todos os quadrantes do perímetro urbano do município, esta região é a que apresentava a maior complexidade para a implantação da drenagem, isto exigiu que a Prefeitura fizesse a aquisição de uma quadra de 8 mil metros quadrados para implantação de um dissipador, ao custo de R$ 208 mil e também uma área de 21,55 hectares, no valor de R$ 400 mil para construção de um canal com extravasor, ressalta, apontando ainda que parte da área adquirida, será, no futuro, destinada à implantação de um parque ambiental.
Segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura, a iniciativa se soma à etapa inicial da obra, com a instalação de 3.292 metros de galerias e investimento de R$ 1.115.033,31, em recursos próprios. Também são contabilizadas à etapa, drenagem e construção de um dissipador, ao custo de R$ 740.641,59, ambos com recursos próprios da municipalidade.
A austeridade com a aplicação dos recursos públicos é o que tem possibilitado projetos do gênero, mas sem deixar de investir em setores essenciais como a saúde, a educação e a assistência social. Tudo isso em um período onde boa parte dos municípios sofre com dificuldades financeiras, analisa Hashioka.