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O prefeito de Nova Andradina, Roberto Hashioka, esteve presente nesta semana da XVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. Além da programação do evento, o gestor também participou de reuniões com os senadores e deputados da bancada federal de Mato Grosso do Sul. Promovida pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), a Marcha, segundo a Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul), contou com a presença de pelo menos 40 prefeitos do Estado e outros 4 mil gestores públicos de todo o País, conforme a CNM. O chefe do Executivo de Nova Andradina ressaltou o tema da Marcha – “O Desequilíbrio Federativo e a Crise nos Municípios”. Em audiência com o senador Delcídio do Amaral na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Hashioka também explanou sobre as dificuldades enfrentadas pelas prefeituras. Entre os pontos destacados está a diminuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). “O FPM sofreu uma redução de 17% em junho em relação a maio. Já em julho, a queda foi de 27% em comparação ao mês anterior. Isto significa uma diferença de 49%, comparando julho com maio”, afirmou o gestor. Hashioka também opinou sobre a questão da saúde e criticou o atraso na liberação das emendas parlamentares. “As empresas não têm como manter as obras sem receber e as obras têm que ser paralisadas”, complementou o chefe do Executivo de Nova Andradina. Durante a reunião, o senador Delcidio do Amaral ouviu a queixa de outros prefeitos presentes, além de receber uma extensa pauta de reivindicações elaborada pelos gestores para intermediar discussões no Congresso Nacional, visando encaminhá-las ao Palácio do Planalto. Segundo o prefeito Roberto Hashioka, ao todo foram discutidos 10 itens, entre eles a proposta de desoneração da folha – INSS e encargos –, além da isenção de impostos. Os gestores também criticaram a liberação de R$ 1,5 bilhão para Estados que têm planos de fazer estradas, enquanto a saúde e a educação permanecem a mesmo. No encontro, os prefeitos solicitaram ainda emendas de bancada para os consórcios públicos em MS, além de interlocução com o Planalto e com os presidentes da Câmara e do Senado para que o acréscimo de 1% do FPM venha por meio de Medida Provisória. Ainda em Brasília, Hashioka acompanhou a participação da presidente Dilma Rousseff na XVI Marcha em Defesa dos Municípios. Os líderes do municipalismo elaboraram uma nota oficial com a posição do movimento. O documento foi assinado por 28 representantes estaduais e pelo presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.