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        O Brasil tem sido um exemplo triste, quando se trata de Educação. A revista Veja, edição nº 2155, datada de 10 de março, mostra o panorama da Educação no País, que está “longe da excelência”. Compara os índices do analfabetismo entre os jovens de 15 anos ou mais, que está em 10%, enquanto que nos países do OCDE (organização que reúne os países mais desenvolvidos) é de 4%.         Os dados divulgados pelo Ministério da Educação revelam que o Brasil deixou de atingir as metas mais básicas rumo a excelência acadêmica, embora estejam inseridas no Plano Nacional de Educação, documento formulado há dez anos atrás, ainda no governo de Fernando Henrique, que pela primeira vez, definiu objetivos concretos para a Educação pública no Brasil, tendo o ano de 2010 como data para atingir o seu ápice.         Fala da repetência e principalmente da evasão de alunos das salas de aula. De acordo com os dados, o Brasil piorou neste índice, sendo que de 2006 a 2008, o percentual de estudantes que abandonaram a sala de aula pulou de 10 para 11%, sendo que o objetivo era atingir 9%.         Para os analistas, o que mais contribui para os baixos índices de ingresso nas universidades, é a qualidade do ensino considerado deficiente na Educação Básica (Ensino Fundamental).         O Brasil conta hoje com apenas 14% dos jovens em idade considerada ideal (entre 18 e 24 anos), na universidade. Comparado com países da América Latina, como o Chile, com taxa de 21%, os números são frustrantes.         Estabelecendo um comparativo, com os índices mostrados pelo MEC, Nova Andradina merece destaque, pela eficiência. Uma rede composta por 10 escolas do Ensino Fundamental, 11 Centros de Educação Infantil, contando com 6.013 alunos, que são atendidos de forma globalizada, com um Departamento de Cultura, outro de Esportes e Lazer. Há uma Biblioteca Municipal e um Centro de Inclusão Digital, que integram o sistema educacional. Todas as escolas da rede são dotadas de quadras poliesportivas, sendo que a maioria é coberta, proporcionando condições para a prática da Educação Física, mesmo num clima muito quente como é o nosso. Também possuem Laboratório de Informática. O Transporte Escolar é outro dado importante, sendo que a Prefeitura transporta diariamente, uma média de1700 alunos, incluindo os da Rede Estadual, percorrendo uma malha viária de 9.315,60 km/dia, em 36 ônibus próprios e terceirizados e duas kombis.         A Merenda Escolar servida nas Escolas é considerada uma das melhores do Estado, pela variedade e qualidade, e é mantida com recursos municipais que atingem, na maioria das vezes, o dobro do que o Governo Federal emprega.         Há ainda os programas sociais que complementam a Educação, mantidos pela parceria com a Secretaria de Cidadania e Assistência Social, como o PETI, o AABB/Comunidade, o Projovem e todos os que apóiam a família, com metas inclusivas de cidadania. A Saúde é parceira, mantendo programas preventivos e curativos de saúde, especialmente voltados para os jovens e crianças, para as mães, idosos e portadores de necessidades especiais, assim como os doentes crônicos. “Protegendo a família, mantemos programas de sanidade mental”, explica o Prefeito Gilberto. Há ainda o Programa Sentinela, que busca soluções para os vitimados de abusos sexuais.          Especialmente no que diz respeito à evasão escolar e a repetência, a competitividade do sistema educacional municipal em Nova Andradina, apresenta índices muito significativos, bem melhores do que os da média brasileira. Analisando escola por escola, da Rede Municipal, os números apontam uma diminuição drástica na evasão escolar, e de acordo com os técnicos da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Desporto e Lazer, hoje estes números não ultrapassam 1,8% na média, mas a maioria das unidades, inclusive da zona rural, apresentam índice zero de evasão.         O que motiva a melhoria da permanência do aluno na escola, é a qualidade do ensino oferecido, aliada às condições de conforto das unidades escolares, à performance dos profissionais de Educação e principalmente, a vontade política demonstrada pelo Prefeito Gilberto Garcia, que elegeu a Educação como prioridade máxima em seu Governo.         “Mas, eleger prioridade apenas, não significa nada. É preciso traduzir as palavras em ações, como está sendo feito pelo Prefeito Gilberto Garcia, que valoriza o profissional da Educação, promove melhorias nas condições de trabalho, contribui com a qualificação e não descuida da rede física”, como explica o Secretário de Educação Luiz Carlos Sampaio. Quanto à repetência, analisando o conjunto, o percentual é de10%, que fica abaixo do índice brasileiro que é, atualmente, de 13%, com meta para este ano de 10%.         E conforme explicou a Diretora Nair Lorencini Russo, na Rede há 424 professores e especialistas em Educação, sendo que destes, 117 têm licenciatura plena, 307 além da licenciatura, cursaram pós-graduação. São 382 funcionários que somados aos 424 professores e especialistas, totalizam 806 pessoas trabalhando pela Educação de qualidade de Nova Andradina.         A SEMEC mantém capacitações continuadas, e os professores recebem apoio técnico para o melhor desempenho das suas funções. O trabalho nas escolas é realizado em conjunto pelos professores e especialistas pedagogos, psicólogos, psicopedagogos, coordenadores e inspetores.         Há um grande número de projetos relacionados com a Educação, que são mantidos em colaboração com as Universidades e Faculdades locais. Também são trabalhadas áreas do conhecimento, através de programas, como por exemplo “Cultura de Mão em Mão”, que visa estimular a leitura.         As unidades contam com Diretores e Diretores-Adjuntos, capacitados e determinados a conduzir a política educacional das escolas, com vistas aos objetivos de formar cidadãos conscientes para o futuro de Nova Andradina.          O IDEB é outro parâmetro que fortalece Nova Andradina como um dos principais pólos educacionais do Estado, em qualidade do ensino oferecido, mensurado em anos ímpares, com projeções também bi-anuais, e que têm como meta para 2021, de chegar a 6.         A Rede Municipal de Ensino de Nova Andradina, de acordo estes dados do MEC, tem a meta projetada para 2009, de 3,9% para os anos iniciais e de 3,3 para os finais do Ensino Fundamental, enquanto que o Estado apresenta índices de 3,6 e 3,1. O Brasil apresenta 3,6 e 3,5 (dados do Brasil, baseados em 2007, sendo que no site do MEC não há projeção para o ano de 2009, ao nível nacional).         Diante destas evidências, e tendo como parâmetros ainda, o resultado dos provões realizados, e das participações de alunos da REME, em concursos, tem-se a certeza de que a REME de Nova Andradina caminha de forma consistente, para atingir a meta de 6, antes da projeção brasileira, que é para 2021, como consta do Plano Nacional de Educação. Vale ressaltar que o IDEB é mensurado com base no desempenho das escolas, de alunos e professores, medindo a qualidade do ensino oferecido. O indicador é calculado com base nas avaliações dos estudantes, feitas através do INEP, e em taxas de aprovação. Assim, para que o IDEB cresça, é necessário que o aluno aprenda, não repita o ano e frequente a escola.         O Prefeito Gilberto Garcia, analisando estes dados, mais uma vez, enfatizou a necessidade de “se priorizar a Educação, porque não podemos aceitar que o Brasil atinja índices comparados aos dos africanos, cuja maioria dos países são extremamente pobres e com dificuldades em todas as áreas sociais. “Como homens públicos, temos o dever de trabalhar para que o nosso País, Mato Grosso do Sul e Nova Andradina possam, de fato, manter um sistema educacional à altura da grandiosidade do nosso povo, e capaz de formar cidadãos e cidadãs evoluídos, prontos para os desafios que a vida impõe”, concluiu ele.