O prefeito Roberto Hashioka esteve nesta semana na Superintendência Estadual da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em Campo Grande, para debater a implantação do aterro sanitário de Nova Andradina. A iniciativa do gestor vai de encontro ao Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PGIRS) e visa dar celeridade às metas estabelecidas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Segundo o chefe do Executivo, o plano diretor que norteará o gerenciamento destas ações no município está em andamento e deverá ser concluído em breve. Com a efetivação do plano municipal, o enviaremos para a Funasa e até lá esperamos contar com a licença de instalação para que tenhamos o início da liberação dos recursos, comentou. Durante a reunião com o superintendente da Funasa, Pedro Teruel, o prefeito Roberto Hashioka afirmou que já tem definido o local para a construção do aterro. Iremos elaborar um plano de recuperação de área degradada para, posteriormente, realizarmos esta obra no espaço onde está localizado o Lixão, complementou o chefe do Executivo de Nova Andradina. O prefeito também reiterou solicitação encaminhada à Fundação Nacional de Saúde para a aquisição de equipamentos para a terraplenagem. Esperamos concluir esta obra no segundo semestre de 2014, conforme prevê a lei. Por outro lado, também estamos empenhados em organizar a coleta seletiva e instalar usinas de reciclagem para que estes materiais orgânicos possam, futuramente, serem depositados no aterro, detalhou. Segundo o prefeito Roberto Hashioka, Nova Andradina produz cerca de 25 toneladas de lixo por dia, o que corresponde a média de 500 gramas por habitante. Arredondando o número para 50 mil habitantes, temos 750 toneladas ao mês e, em 12 meses, nove mil toneladas, o que nos dá a dimensão do volume que é transportado, acrescentou o gestor. De acordo com dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública (Abrelpe), em 2012, 58% dos resíduos sólidos coletados no Brasil seguiram para aterros sanitários, de forma apropriada. Os outros 42% foram depositados em lixões ou aterros controlados, que pouco se diferenciam dos lixões. Ambos não possuem o conjunto de sistemas e medidas necessárias para a proteção do meio ambiente. Segundo a Associação Nacional de Órgãos Municipais do Meio Ambiente, até agora, apenas 10% dos quase 3 mil municípios com lixões conseguiram solucionar o problema. A principal dificuldade apontada pela entidade está relacionada à ausência de recursos para que os municípios consigam cumprir todas as determinações estabelecidas pela legislação.
Em reunião na Funasa, Hashioka debate implantação de aterro sanitário
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24/09/2013 às 13:41 • Atualizada em 18/11/2020 às 10:35