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Nova Andradina reduziu o número de casos de dengue em 60% se comparado os dois últimos ciclos epidêmicos da doença, em 2013 e 2015. Além disso, o município segue fora da relação de cidades com notificações de casos suspeitos e confirmados da febre chikungunya, também transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti.
Para o secretário de Saúde, Silvio Senhorini, a diminuição se deve ao planejamento da Prefeitura. “Para se combater o mosquito transmissor é necessário se planejar. O prefeito Roberto Hashioka, logo ao assumir este novo mandato, em janeiro de 2013, manifestou essa necessidade, estruturando a Secretaria de Saúde”, disse. 
Em 2013, ano epidêmico e o primeiro da atual gestão, foram notificados 2200 casos. Deles, 1981 se confirmaram. “Assumimos a Secretaria de Saúde em meio à uma epidemia, mas graças ao apoio do nosso prefeito foi possível controlar esse surto, o que possibilitou, nesse novo momento, um planejamento efetivo”, acrescentou Senhorini. 
Com a redução dos índices já no segundo semestre de 2013, Nova Andradina pode se preparar para, em 2015, enfrentar um novo ano epidêmico. De janeiro a novembro deste ano, por exemplo, foram notificados 869 casos, com 792 confirmados e uma redução de aproximadamente 60%, se comparado os ciclos de 2013 e 2015. 
“A dengue é uma doença de ciclo. Isso é um alerta e a população tem que ficar ainda mais atenta, uma vez que a cada ano nós verificamos que há um ciclo em que a dengue se acomoda, a exemplo de 2014, e outro em que ela pode aparecer um pouco mais, como ocorreu em 2013 e 2015”, explicou Senhorini.
Para assegurar a continuidade dos trabalhos de combate ao mosquito transmissor, a Prefeitura de Nova Andradina iniciou nesta semana um novo mutirão com os departamentos de Atenção Básica à Saúde, Vigilância em Saúde, Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e Controle de Vetores.
“Estamos todos empenhados para que a dengue não tenha vez em Nova Andradina. Mas isso só será possível se tivermos o apoio da população, assim como tivemos nos anos anteriores, com cada um fazendo a sua parte”, complementou o secretário municipal de Saúde.