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        A saga dos pioneiros que iniciaram a história de Nova Andradina poderia ser contada em verso e prosa, pois espelha a coragem e determinação, especialmente de uma família acostumada aos épicos que originaram o progresso do Brasil. Os Moura Andrade, cuja fibra sustentou ações desbravadoras do interior brasileiro, chegaram por estas bandas hoje sul-mato-grossenses, com a missão de estabelecer aqui, novos núcleos de progresso e desenvolvimento. Tiveram participação marcante na construção das primeiras horas do novo Estado, com seu trabalho e a determinação de criar belos capítulos na sua história.         O projeto de um núcleo habitacional, que possibilitasse suporte aos seus empreendimentos e investimentos, nos devaneios do Sr. Antonio Joaquim de Moura Andrade, se transformou na elaboração e criação de uma cidade pujante e próspera, que logo no início, já deu mostras do que queria para seu futuro.         Para melhor transpor as barreiras, contou com gente de estirpe, que lutaram ao seu lado, promovendo as iniciativas necessárias para consolidar o seu sonho. Nascia a cidade que deveria ser chamada de “Baile”, que já delinearia o espírito festivo do povo que por aqui vinha depositar seus ideais de futuro.         Famílias inteiras vinham se juntar a eles, e pioneiros de todas as classes, foram convocados para somar neste projeto.         Do Hotel Primavera, então construído para abrigar os iniciantes, hoje temos esta cidade cuja trajetória de vida é o retrato da bravura dos homens e mulheres que venceram os maiores desafios, e conseguiram realizar a sexta cidade mais importante do Estado, pela população que contem, pelo progresso que ostenta e pelos dirigentes que fazem dela, um lugar especial para se viver e amar.         A página dos pioneiros é extensa, e nomeá-los significaria o risco de incorrer em falhas lamentáveis, mas as ruas da cidade os homenageiam, assim como os prédios públicos, repartições e órgãos que atuam como verdadeiros memoriais saudando que desafiou as intempéries para fazer uma Nova Andradina, verdadeira “Cidade Sorriso”, festeira mas ordeira, animada mas consciente, trabalhadora e ao mesmo tempo, de uma gente que não permite que o progresso estrague o que tem de melhor: a tranqüilidade da vivência em família, com pessoas que ainda hoje, colocam cadeiras na calçada, para ver o desenvolvimento chegar.         Povo que sabe onde quer chegar, e que sabe escolher seus governantes, seus líderes, porque não deixam para amanhã, o que pode ser feito hoje. O orgulho de ser novandradinense faz com que seu povo ostente com alegria e entusiasmo, suas cores, seu brasão, sua simbologia de cidade incrustada no portal de entrada e saída do Centro-Oeste, sempre disposta a dar as boas vindas aos que sabem escolher o melhor lugar para investir, sonhar e viver.          A família novandradinense, espirituosa, espontânea, é caprichosa até na hora de comemorar: não se contenta com apenas uma data magna para aniversariar. Tem logo duas: 20 de dezembro, data da sua emancipação político-administrativa e 30 de abril, comemorando a sua instalação como município, portanto, completa agora 51 anos de muitas aventuras e de certezas.         Os números mostram sua grandeza: mais de 47.200.000 habitantes, 31.058 eleitores (número que tende a aumentar até o dia 5 de maio próximo), 18.760 veículos cadastrados, ocupando a sexta posição na frota do Estado, 2.238 empresas, constituindo a sexta economia do Estado. É sede de todos os órgãos estaduais, que prestam serviços à comunidade. Berço de trabalhadores atrai investimentos pelo seu potencial, espalhado pelos seus 4.778,20 km de extensão, irrigada por grandes mananciais de água, em solo fértil, e cuja administração pública atua com consciência e dinamismo, avançando sempre em direção ao progresso, iniciado pelo sentimento de Moura Andrade, e continuado pelos que hoje fazem desta, uma próspera e feliz cidade.