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“Cidade Sorriso” e “Capital do Vale do Ivinhema”, Nova Andradina completa 57 anos no próximo domingo (20) com mais uma classificação, “Cidade Inovadora”. O título se justifica pelo pioneirismo do município em ações voltadas para o desenvolvimento regional a partir da ciência, da tecnologia e da inovação.  
“Nova Andradina, desde seus tempos pioneiros, sempre foi caracterizada pela ousadia e pela inovação. Ao romper barreiras e dificuldades, nosso município esteve e está, de alguma forma, sempre à frente do seu tempo, se planejando e inovando nas suas iniciativas”, ressaltou o prefeito Roberto Hashioka.
Entre as ações mais recentes está a criação da Fundação Instituto de Tecnologia e Inovação de Nova Andradina (Finova), o Fundo Municipal de Desenvolvimento de Nova Andradina (FMDNA) e o Programa de Desenvolvimento Sustentável de Base Tecnológica e de Inovação (Probatec). 
“Trata-se de um projeto que agrega as três instituições públicas de ensino superior existentes em nosso município, a UEMS, o IFMS e a UFMS, além da Uniesp e da USP”, ressaltou o chefe do Executivo municipal ao destacar a adesão de novas entidades.
Com o intuito de instituir o Parque Tecnológico de Nova Andradina, as ações também contam com o apoio de instituições como Fiems, Fecomercio, Sebrae, Embrapa, CNPq, CAPES e Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (Fundect), do Governo do Estado.
Os exemplos promissores desenvolvidos em Nova Andradina, inclusive, já serviram de referência em palestras e seminários, como a 25ª edição da Conferência de Empreendedorismo e Inovação, promovida pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), em Cuiabá (MT). 
Além da conferência da Anprotec, maior evento do gênero na América Latina, a experiência de Nova Andradina na construção de habitats de inovação pautou exposições em São Paulo e Campo Grande, no 4° Simpósio Científico Internacional e no 14° Encontro da Rede Sul-Mato-Grossense de Inovação, respectivamente.
Histórico 
Fundada pelo paulista Antônio Joaquim de Moura Andrade em 20 de dezembro de 1958 e instalada em 30 de abril de 1959, Nova Andradina tem origem nas fazendas Primavera (inicialmente Fazenda Caaporã), Santa Barbara, Xavante, Panambi e Baile, esta última recebeu os alicerces da atual cidade.
Em 1960, data do primeiro senso local, o município já atingia 6.366 habitantes. Segundo estimativas de 2015 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 50.893 pessoas residem no município, o que representa 10,6 habitantes por km, segundo as mesmas avaliações.
Crescimento
“Atualmente, concentramos estudantes de muitas regiões do Brasil por conta das diversas opções de centros de ensino superior e técnico. Aliado a isso, o crescimento demográfico acelerado abriu muitas oportunidades para novas empresas em vários segmentos, principalmente do setor terciário”, citou o prefeito Roberto Hashioka. 
Com PIB de mais de R$ 1,1 bilhão, é o 475º município mais rico do Brasil e, no Estado, ocupa a sétima colocação. Além disso, Nova Andradina ficou com o 451º maior potencial de consumo (IPC Marketing) entre todas as cidades brasileiras em 2014, com R$ 959 milhões em consumo (índice de 0,0262%) e, no Estado, ficou em sexto lugar.
O crescimento de Nova Andradina também foi apontado no levantamento as “Melhores Cidades do Brasil”, divulgado recentemente pela Revista IstoÉ. A amostragem colocou a cidade no primeiro lugar de Mato Grosso do Sul e 49° do País entre os 2.444 municípios brasileiros pesquisados. 
O especial “As Melhores Cidades” é um ranking inédito com os municípios que mais se destacaram em um conjunto de indicadores das áreas fiscal, econômica, social e digital. “Essa é uma conquista que dividimos com todos aqueles que fazem de Nova Andradina uma cidade cada vez mais construída por todos”, afirmou o prefeito.
Outras áreas que têm credenciado Nova Andradina no cenário nacional como referência positiva em gestão pública estão ligadas à atuação do Governo Municipal em setores como a Assistência Social e a Educação, com os prêmios “Sustentabilidade Social” e “Palma de Ouro”, respectivamente.
“Não podemos deixar de destacar a nossa alegria ao ver o reconhecimento do nosso trabalho, mas é preciso avançar sempre. Manter uma boa aprovação é um desafio e é com esse intuito que temos trabalhado, com muita austeridade, para sempre oferecer o melhor à população”, concluiu Hashioka.