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Pilhas e Baterias: Aparência inocente, mas muito perigosas! Na Resolução CONAMA Nº. 257, de 30 de junho de 1999, que disciplina o descarte e o gerenciamento ambientalmente adequado de pilhas e baterias usadas, no que tange à coleta, reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final, diz em seu Art. 13. No Brasil são produzidas anualmente, segundo a Assoc. Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), cerca de 800 milhões de pilhas, entre as chamadas secas (zinco-carbono) e alcalinas. Enquanto as baterias de celulares são compradas somente na rede autorizada, as pilhas podem ser compradas tanto de camelôs quanto de grandes redes de lojas. As pessoas compram pilhas para rádios, controles remotos, jogos, lanternas e simplesmente jogam no lixo, queimam, lançam em rios ou em terrenos baldios. Não têm informação de que se trata de lixo químico doméstico altamente perigoso. Crianças manuseiam pilhas oxidadas, pilhas velhas são guardadas em dispensas junto com alimentos e remédios. Agricultores compram adubo orgânico e não imaginam que ele possa estar contaminado por metais pesados das pilhas e de baterias de celular. Apesar da aparência inocente e do seu tamanho, as pilhas e baterias são hoje um grave problema ambiental. As pilhas e baterias que atenderem aos limites previstos no artigo 6o poderão ser dispostas juntamente com os resíduos domiciliares, em aterros sanitários licenciados, com isso o fabricante não tem a responsabilidade de receber esse resíduo de volta. Mas a resolução considera que 60% dos Municípios do País não têm aterro sanitário e que 96% dos resíduos produzidos diariamente vão para o meio ambiente sem nenhum cuidado. Preocupados com a falta de informação relacionada à deposição final de pilhas e baterias, o Governo Municipal de Nova Andradina iniciou a conscientização da população do Município, através das crianças, o que já ocorreu durante a exposição da Semana do Meio Ambiente, promovida pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Integrado.