Representantes do município de Nova Andradina participaram em Ivinhema da capacitação oferecida pela Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social (Setas), do Projeto “De volta para casa”. A coordenadora do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS), Débora Barbosa, o coordenador do CRAS Durval Andrade Filho, Carlos Augusto Simões, a coordenadora do CRAS Irman Ribeiro, Maiara Firmino, assistente social do CREAS Fabiana, representando a Comunidade Católica Betel Adevanir, Micheli do Lar Sagrado Coração de Jesus e a conselheira tutelar Rosenilda. A secretária de Cidadania e Assistência Social de Nova Andradina, Eliane Felix da Silva, informou que o projeto “De volta para casa” visa ampliar o conhecimento teórico e prático-metodológico dos técnicos da rede socioassistencial, demais atores do Sistema de Garantia de Direitos e da rede de atendimento local dos 54 municípios de Mato Grosso do Sul, que executam os serviços de acolhimento para crianças e adolescentes (abrigo e família acolhedora), sob medida de proteção, art. 101 do ECA. A secretária ainda relatou que o projeto tem como foco a construção de metodologia de intervenção À família de origem, extensa ou substituta, o fortalecimento e resgate do vínculo familiar e comunitário das crianças e adolescentes privados do convívio familiar, na perspectiva da reintegração familiar, e que a rede de atendimento à criança e ao adolescente que encontra-se no Serviço de Acolhimento está passando por um processo de avaliação. “Portanto, se faz necessário ouvir e debater com a rede já existente as metodologias mais utilizadas para fim de que se possa analisar se o resultado está sendo positivo e/ou propor novas ações, em que se possam identificar falhas no andamento do fluxo de atendimento”, relatou. Este tema é prioritário na esfera do Governo Estadual, propondo a implementação de ações de prevenção, promoção e proteção de vínculos familiares saudáveis, e a convivência comunitária, devendo resultar no reordenamento institucional e maior investimento em famílias acolhedoras, repúblicas e adoção. Dessa forma, é imprescindível desafiar, no campo teórico e prático das políticas públicas, o retorno das crianças e adolescentes ao convívio familiar de origem e, esgotada essa possibilidade, o encaminhamento para família substituta.
Nova Andradina participa do projeto De volta para casa
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09/11/2012 às 10:20 • Atualizada em 18/11/2020 às 10:35