Gestores de organizações não governamentais (ONG), poder público e iniciativa privada se reuniram para debater políticas sociais à população de rua de Nova Andradina. Com o apoio de representantes de diferentes denominações religiosas, durante o encontro foi apresentada e discutida a efetivação de uma proposta de atendimento ao referido público – atualmente concentrado na Praça Brasil.

Segundo a secretária municipal de Cidadania e Assistência Social (Semcias) Jozeli Chulli, a iniciativa do encontro partiu da Pastoral Social do Santuário Imaculado Coração de Maria, que já havia apresentado a medida ao prefeito Roberto Hashioka. De acordo com a gestora, após aprovação, foi marcada a referida reunião com o objetivo de encaminhar as ações. 

A proposta debatida pelas entidades de Nova Andradina tem como ponto principal somar forças envolvendo todos os segmentos governamentais e não governamentais para realizar uma ação com vistas a atender as pessoas que hoje ocupam a Praça Brasil oferecendo alternativas reais de mudança de vida, devolvendo à população aquele espaço de lazer.

Acompanhada pelo secretário municipal de Saúde Silvio Carlos Senhorini, a gestora reiterou o apoio do prefeito Roberto Hashioka, que disponibilizou toda estrutura necessária para a efetivação destas políticas sociais. “Esperamos conseguir fazer com que voltem ao convívio familiar e, para aqueles que necessitem, que busquem um tratamento para a sua dependência ou, ainda, assumam um posto de trabalho”, disse.

Para o encontro realizado na sede do Cepana, também estiveram em Nova Andradina representantes do Conselho Estadual em Defesa da Pessoa Humana, deputada estadual Dione Hashioka, além de dirigentes de entidades como Andefi, APAE, CRAS, Creas, Sinconova e presidentes de associações de moradores, que também reforçaram as discussões sobre a proposta de atendimento à população de rua.

O encontro contou ainda com a participação do presidente da Câmara Newton Luiz de Oliveira e vereadores Cido Pantanal, Zé Bugre e Valter Yasunaka. Representantes das polícias Civil e Militar, Pastoral Social, Conselho Paroquial, Casa do Migrante, Rotary, Maçonaria, conselhos municipais, Vale Renda, Esquadrão da Vida, OAB e Ministério Público também estiveram presentes. 

Conforme a Pastoral Social, a partir das discussões será enviada aos participantes uma cópia da proposta apresentada para que todos possam opinar com vistas a fazer as adequações e iniciar as ações imediatamente.