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Democracia, justiça e igualdade deram o tom dos debates da primeira edição da Conferência Municipal dos Direitos Humanos de Nova Andradina, aberta quinta-feira (26) no Centro de Convivência do Idoso. Promovido pela Prefeitura através Secretaria de Cidadania e Assistência Social e Coordenadoria da Igualdade Racial e da Cidadania, o evento foi encerrado nesta sexta-feira(27) com extensa programação.
Assessora da Coordenadoria Estadual de Igualdade Racial e da Cidadania e primeira-dama de Nova Andradina, Dione Hashioka destacou o desafio para realização da Conferência, que pautará a participação do município na etapa estadual. “O Governo do Estado trouxe inovação ao propor a integração dos Direitos Humanos à Secretaria de Assistência Social e Trabalho e, agora ainda mais, com a elaboração do Plano Estadual, o que confirma seu compromisso em promover igualdade, cidadania e proteção por meio de ações afirmativas, proporcionando acesso às políticas públicas”, disse.
Representante do prefeito Roberto Hashioka, o secretário de Finanças e Gestão Arion Aislan ratificou o pioneirismo de Nova Andradina ao propor a discussão de políticas públicas e ser referência para os municípios do Estado. “O trabalho sério desenvolvido pela gestão coloca Nova Andradina de forma privilegiada, à frente na discussão de políticas públicas e a torna referência estadual”, salientou.
Para o promotor Alexandre Rosa Luz, o atual cenário é de desigualdade, preconceito racial velado e que se intitula tolerante, mas não é de fato. “O Ministério Público se coloca como um dos atores deste cenário e, provocado pela sociedade, mostra para as pessoas que elas possuem direitos que não podem ser discriminadas e sim, ocupar espaços”, pontuou.
A abertura da Conferência também foi prestigiada pela Coordenadora para Igualdade Racial e Cidadania de Nova Andradina Josefa Almeida, pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos da 7ª Subseção da OAB Jorge Talmo, pelo professor da UFMS Célio Nogueira, pelo presidente da Câmara, Cido Pantanal, vereador Vicente Lichoti, pelas integrantes do Coletivo Adelinas, e palestrantes do evento, Lilian Araújo e Ester Maria Horta, além do representante do Fórum Estadual LGBT de Mato Grosso do Sul, João Paulo Summer.
Com foco no debate sobre a política de Direitos Humanos através de uma abordagem transversal, ampla e agregadora, debate tanto o que se refere às políticas setoriais quanto no diálogo com outras temáticas afetas aos direitos humanos: gênero, raça, mulheres, juventude, criança e adolescente, assentados, LGBT, comunidades de matriz africana, população negra, de terreiro, ciganos, quilombolas e ribeirinha. 
Com o objetivo de análise, proposição e deliberação, tem base na avaliação local das diretrizes da gestão para os Direitos Humanos e suas temáticas, reconhecendo a realidade e corresponsabilidade de cada ente federado, além de eleger delegados para a Conferência Estadual.
A programação do evento compreende a Leitura e aprovação do Regimento Interno da Conferência, a palestra “Adelina: da Invidibilidade, a Resistência no Brasil Contemporâneo da Democracia Racial”, mesas redondas, apresentação e votação das propostas e eleição dos delegados.