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        A Superintendência de Projetos e Políticas Públicas para a Mulher está encabeçando projeto de geração de renda para as mulheres do Assentamento Santa Olga, para fabricação de compotas doces e conservas de hortaliças.         Visando contribuir para a diminuição da quantidade de lixo doméstico, já que o município ainda não conta com fundidor de vidros, e o material acaba sendo depositado no aterro sanitário, o órgão, vinculado à Prefeitura Municipal, está realizando campanha para arrecadação de vidros usados, que serão utilizados no projeto de fabricação de compotas doces e conservas de hortaliças.         Para os interessados em contribuir, os postos de coleta são Centro de Atendimento a Mulher (CAM) Nova Vida, CEPANA, Prefeitura Municipal, Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social (Semcias), Secretaria Municipal de Desenvolvimento Integrado (Semdi), Escolas Municipais e Rádio Excelsior FM. Mais informações podem ser obtidas através do telefone 3441-7600.         A superintendente de projetos e políticas públicas para a mulher, Edna Chulli, conclama a todas as pessoas que contribuam com este projeto, pois esta ação trará benefícios tanto para as mulheres assentadas, quanto para o meio ambiente. “Contamos com a colaboração de todos que possam nos ajudar a conquistar sucesso neste trabalho”, afirma.

 

INÍCIO DOS TRABALHOS – No dia 14 de abril, foi realizada uma reunião com as Mulheres do Assentamento Santa Olga. Estiveram presentes a primeira-dama Joana D’Arc e Edna Chulli, e o tema central foi a produção de doces e conservas. As mulheres receberam capacitação oferecida pelo SENAR e já estão produzindo e comercializando na Feira Mulheres de Atitude desde dezembro, com ótima aceitação, visto que os doces são de excelente qualidade e sabor.         O Governo Municipal foi oferecer apoio à produção, e principalmente ouvir as reivindicações das mulheres porque é importante atender um grupo que já iniciou o trabalho demonstrando vontade de prosperar. “Assim todo apoio será bem vindo e trará bons frutos, porque o trabalho já existe e tem possibilidades de crescer, desde que seja bem estruturado”, relata Edna Chulli.         A primeira-dama falou com as mulheres, parabenizando-as pela iniciativa, lembrando a todas que a mulher tem grande potencial de trabalho e organização, e muitas estão assumindo a condução de suas famílias. Além disso, informou que o prefeito está disponibilizando a estrutura da Prefeitura para prestar todo apoio com vistas a ampliar cada vez mais a produção.         Uma das produtoras, Dona Isabel, manifestou o desejo de um dia ver os produtos do Assentamento Santa Olga nas prateleiras dos Supermercados da Cidade, e ela sente que com o apoio da Prefeitura isto vai acontecer.         Conforme depoimento das próprias mulheres, a participação na Feira Mulheres de Atitude tem gerado bons frutos, já estão recebendo encomendas de pessoas da cidade. E no início tinham dificuldades em produzir, agora esta dificuldade já está superada e com a união estão conseguindo fazer doces cada vez melhores. Outra dificuldade é a aquisição de vidros para acondicionar os doces, com a campanha de arrecadação que está sendo feita pela Superintendência da Mulher, é mais um obstáculo que está sendo superado, aos poucos vão aprimorando a produção e preparando para crescer.

 

RECICLAGEM – O Brasil produz em média 890 mil toneladas de embalagens de vidro por ano, usando cerca de 45% de matéria prima reciclada na forma de cacos. Parte deles foi gerado como refugo nas fábricas e parte retornou por meio da coleta.         O principal mercado para recipientes de vidros usados é formado pelas vidrarias, que compram o material de sucateiros na forma de cacos ou recebem diretamente de suas campanhas de reciclagem. Além de voltar à produção de embalagens, a sucata pode ser aplicada na composição de asfalto e pavimentação de estradas, construção de sistemas de drenagem contra enchentes, produção de espuma e fibra de vidro, bijuterias e tintas reflexivas.          A metade dos recipientes de vidro fabricados no País é retornável. Além disso, o material é de fácil reciclagem: pode voltar à produção de novas embalagens, substituindo totalmente o produto virgem sem perda de qualidade. A inclusão de caco de vidro no processo normal de fabricação de vidro reduz o gasto com energia e água.         No Brasil, todos os produtos feitos com vidros correspondem em média a 3% dos resíduos urbanos. E somente as embalagens de vidro correspondem a 1% deste total. Em São Paulo o peso do vidro corresponde a 1,5 % do total do lixo urbano.         Além disso, o vidro não é biodegradável, portanto não de deteriora em processos naturais de decomposição assim, precisa ser separado por processos manuais. Para voltar ao processo de fabricação é necessário fundi-lo em fornos especiais a 1.500 graus.