Nova Andradina voltou a ser destaque nacional nesta semana. O município ficou entre os 65 melhores do país em concurso promovido pela Fundação Banco do Brasil e Revista Fórum. O projeto voltado para a área das tecnologias sociais foi desenvolvido pelo campus local do IFMS, em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Integrado (Semdi). Com o tema “Aprender e Ensinar”, o concurso chega a sua terceira edição e coloca o IFMS de Nova Andradina entre os melhores institutos federais da região Centro-Oeste. A premiação ocorre em duas etapas. A primeira em Campo Grande e a segunda em Brasília. De acordo com o professor Carlos Alberto Dettmer, que coordenou a iniciativa, mais de 5 mil projetos foram inscritos. Além do educador e do técnico Márcio Teruo, da Semdi, a ação contou com a participação dos estudantes Cláudio Aparecido da Silva, Luana Lopes e Carol Nantes Moitinho. O projeto desenvolvido no município também concorre a uma das seis vagas oferecidas pela organização do concurso para o Fórum Social Mundial. O evento será realizado na Tunísia no final do mês de março. O projeto A primeira etapa do projeto foi iniciada no ano passado a partir de um programa de compostagem em propriedades rurais do Assentamento Santa Olga. Entre os objetivos, está a implementação de técnicas de aproveitamento dos recursos disponíveis, tais como: restos de vegetais, alimentos e captação de água da chuva. Para o programa, foi realizado um levantamento sobre a realidade local, área de produção e técnicas de cultivo já utilizadas pelos produtores. A pesquisa também buscou metodologias alternativas de produção voltadas para a diminuição do uso de agrotóxicos, incentivando a produção orgânica de alimentos. A execução do projeto teve como base a aplicação de conceitos da extensão rural visando à inovação, com foco voltado para a diversificação. A principal vantagem, segundo o estudo, está na redução dos riscos. “A sua adoção pode gerar ganhos econômicos, sociais, ambientais diretos e indiretos vinculados, principalmente, à redução dos custos de produção, reduzindo impacto econômico oriundo de diversas crises no setor rural, buscando a prática de uma agricultura mais sustentável”, detalha trecho do projeto.