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        Preocupado com a população de Nova Andradina, o Prefeito Gilberto Garcia tem alertado aos servidores municipais, e especialmente aos profissionais da Educação, sobre os riscos que a baixa umidade podem ocasionar.         Priorizando as crianças, o idoso e as pessoas em risco de saúde, a Secretaria Municipal de Saúde, através da Fisioterapeuta Dra. Valéria Regina D’Alkimin, preparou um programa denominado Prurana (Projeto Umidade Relativa do Ar de Nova Andradina), que é um projeto que visa diminuir os efeitos da umidade relativa do ar, em nossa cidade.         Valéria explica que devido à baixa umidade do ar (URA), que vem incidindo sobre Nova Andradina, com índices sempre abaixo de 30%, a Secretaria de Saúde do Município decidiu orientar diretamente à comunidade, sobre medidas preventivas para minimizar os efeitos das baixas taxas, introduzindo o Projeto Prurana.         A Secretaria Nacional de Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional, indicou que vários estados do Sudeste, Centro Oeste e Norte, entraram em estado de alerta devido à secura do ar. O Instituto Nacional de Meteorologia previu índices de umidade abaixo de 30% para o nosso Estado e vários outros, inclusive informando que em Corumbá, chegou-se a registros abaixo de 6%, entrando em estado de Emergência.         Por isso, diz Valéria “devemos ficar alerta quando a URA está abaixo de 30%, pois incidem riscos para pessoas portadoras de algum tipo de doença brônquica, tais como asma ou doença pulmonar obstrutiva crônica, como para quem não tem problema de pulmão, pois abaixo destes índices, o organismo e o meio ambiente apresentam sintomas/problemas sérios: aumentam os riscos de transmissão de doenças respiratórias como pneumonia, faringite e amigdalite, e das complicações alérgicas e respiratórias; dores de cabeça e irritação nos olhos; sangramento do nariz; risco de desidratação e diarréias; garganta seca, voz rouca; ressecamento da pele; ardência na garganta e nariz; mal estar e ânsia de vômito; cansaço excessivo; eletricidade estática nas pessoas e em equipamentos eletrônicos; aumento do potencial de incêndios em pastagens, assentamentos e florestas”.         As medidas a serem tomadas e os esclarecimentos precisam ser feitos à toda a comunidade, mas é imprescindível que o setor educacional esteja organizado para contribuir com a ajuda na minimização destes males. Para tanto, estão programadas várias atividades, culminando com uma grande reunião, a ser realizada na próxima sexta-feira, dia 24 de setembro, às 14 horas, na Sala Lúcia Andrade de Toledo Piza, quando serão ministradas palestras com propostas didáticas, para professores das Redes Pública Municipal, Estadual e Federal e a particular, com especial atenção para os professores de Educação Física. Por isso, estão convidados também os organismos de apoio social.         Estarão ministrando as palestras, profissionais do Corpo de Bombeiros, Fisioterapeutas e Enfermeiros, assim como Médicos e Geógrafos. As palestras abordarão temas como Fisiologia e Sintomas consequentes do clima seco; Patologias respiratórias, queimadas; desidratação; fatores agravantes; prevenções e outros que visam informar os profissionais que trabalham com jovens, crianças e adultos, especialmente os idosos, doentes crônicos e outros que estão incluídos nos riscos provocados pela baixa umidade.          Há ainda providências que estão sendo tomadas, nos diversos setores de atendimento em Saúde Pública, e diz a Sra. Mara, enfermeira do Centro de Especialidades Médicas da Secretaria de Saúde de Nova Andradina: “houve um aumento generalizado nos atendimentos nos quadros de desidratação e diarréias na cidade, embora não haja ainda um balanço com números indicativos dessa quantidade”.         Gilberto Garcia, em suas determinações, enquanto Prefeito da cidade, declarou que todos os setores da Prefeitura devem se envolver nas questões relativas à prevenção, especialmente os que atuam na coleta do lixo, na construção civil, agentes de saúde e outros que atuam em céu aberto, para que atentem quanto às condições de trabalho. E se preciso for, que modifiquem o horário de trabalho, suspendendo as atividades nos picos das 10 às 16 horas, evitando assim os efeitos indesejados ao organismo.         E para toda a comunidade, as orientações são no mesmo sentido, pedindo-se que tomem cuidado, ingerindo bastante líquido, evitando a exposição ao sol, e principalmente, adotando medidas que podem contribuir para minimizar os efeitos da seca.