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O calor e as chuvas desta época do ano facilitam a propagação do caramujo africano. Com isso, a Prefeitura de Nova Andradina, através da Secretaria de Saúde, por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), orienta a população com o intuito de prevenir e evitar contaminação.
“Quem encontra os caramujos em sua casa, deve recolhê-los, cercando-se de cuidados fundamentais. Para catá-los, as mãos devem estar protegidas com luvas ou sacos plásticos, evitando o contato direto. Os caramujos devem ser esmagados, cobertos com cal virgem e enterrados. Igual procedimento se aplica com os ovos, que ficam semi-enterrados. Jogar água fervente e incinerar também são opções, mas estes procedimentos devem ser realizados com segurança. As pessoas também não devem colocar sal e nem veneno sobre os caramujos”, alertou o biólogo do CCZ, Jhoy Alves Leite.
Uma das doenças transmitidas pelo caramujo é a angiostrongilíase meningoencefálica humana. Os sintomas são dor de cabeça forte e constante rigidez na nuca, podendo causar cegueira, paralisia e distúrbios do sistema nervoso. Existe também a angiostrongilíase abdominal humana, cujos sintomas são dor abdominal, febre prolongada, anorexia e vômitos, podendo causar perfuração intestinal e hemorragia abdominal.
Corre o risco de contaminar-se com essas doenças quem ingere ou faz a simples manipulação dos caramujos vivos, que carrega os vermes em suas secreções. Ao se instalar em hortas e pomares, o caramujo pode contaminar frutas, legumes e verduras, disseminando doenças. Mas não há motivo para pânico. Basta orientar as crianças sobre os cuidados que devem ter e lavar bem hortaliças e vegetais que serão consumidos in natura.
“Desta forma, assim como o combate à dengue, é de extrema importância a participação da população no tocante à prevenção do caramujo africano”, complementou o biólogo.
Para mais informações, basta entrar em contato com o Centro de Controle de Zoonoses pelo telefone 3441-4715.