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        Seiscentos gestores de saúde e representantes de instituições de ensino de todo o país participaram de encontro para atualização dos profissionais da saúde que irão atuar na segunda onda da gripe pandêmica.         Durante o evento, organizado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), foi entregue a versão preliminar de um material – denominado vademecum – formado por um CD que contém manual de manejo clínico, vídeos instrucionais e artigos científicos que poderão ser usados na promoção de cursos para qualificação profissional. O encontro foi realizado em Brasília, na quinta-feira (04), contando com a presença do secretário de saúde de Nova Andradina, Norberto Fabri Junior, atual presidente do presidente Conselho Estadual dos Secretários de Saúde (COSEMS/MS), e diretor administrativo do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASEMS).         “Com a colaboração de instituições acadêmicas, especialistas e entidades de classe, consolidamos as diretrizes que vão orientar os profissionais dos serviços de saúde que estarão na linha de frente. O País possui elevada capacidade técnica para enfrentar o problema, incluindo ações de prevenção, abordagem clínica e disponibilidade de medicamentos.”, afirmou o ministro da Saúde José Gomes Temporão durante abertura do encontro. Ele destacou ainda a experiência brasileira na realização de grandes campanhas de vacinação, por meio do Programa Nacional de Imunização.          Os participantes do encontro terão uma semana para avaliar o material e enviar sugestões, que serão consolidadas pelo grupo de trabalho coordenador pelo Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (NESCON), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A elaboração do material preliminar foi coordenada pelas Secretarias de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde (SGTES) e de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério, em parceria com a UFMG. A versão final está sendo entregue a aproximadamente 300 mil médicos e 292 mil enfermeiros, em parceria entre o Ministério da Saúde e os Conselhos Federais de Medicina (CFM) e Enfermagem (COFEN).         Durante o encontro, foram estabelecidas parcerias institucionais para o enfrentamento da segunda onda da influenza pandêmica, além de garantir capacitação de qualidade aos profissionais que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS). “Esse trabalho também poderá servir de suporte para construir uma rede de serviços completa e estruturada para o enfrentamento de outras pandemias”, avalia o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde do Ministério da Saúde, Francisco Campos.         Participaram do encontro representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), dos Conselhos Nacionais de Secretários Estaduais (CONASS) e Municipais de Saúde (CONASEMS), dos Conselhos Federais de Medicina (CFM) e de Enfermagem (COFEN), da Associação Médica Brasileira (AMB) e da Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN).         Também estiveram presentes membros do Grupo Executivo Interministerial, sociedades das especialidades médicas e representantes da Escola Técnica de Saúde (ETSUS); da Organização Pan-Americana da Saúde; diretores de hospitais de ensino; coordenadores de cursos de medicina e enfermagem; coordenadores estaduais e municipais de Vigilância Sanitária e de Educação e Vigilância em Saúde; além de coordenadores das redes de educação à distância do Ministério da Saúde das Universidades – Telessaúde Brasil, UnA-SUS e Rede Universitária de Telemedicina (RUTE).         O secretário de saúde de Nova Andradina, Norberto Fabri Junior, que participou do encontro, disse que o momento de discussões foi muito importante, com troca de informações sobre como conter a pandemia, bem como estratégias de trabalho nos municípios. “Uma das determinações do prefeito Gilberto Garcia é para que continuemos avançando em saúde, e estamos trabalhando para não vivermos mais surtos de doenças, como a dengue, e prevenindo toda nossa população contra Influenza A (H1N1)”, expõe o secretário.

VACINAÇÃO – A campanha nacional de vacinação contra a gripe pandêmica começa no próximo dia 8 de março e vai até 7 de maio, sendo dividida em cinco etapas, que acontecerão antes do início do inverno no País, quando é registrado o maior número de casos de gripe.         O objetivo da vacinação não é evitar a transmissão do vírus, que já está presente em 212 países, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mas manter os serviços de saúde funcionando e reduzir o número de casos graves e óbitos. O Ministério da Saúde tem vacina disponível para 91 milhões de pessoas. A expectativa é imunizar pelo menos 80% contra a gripe pandêmica.         Cada uma das fases da estratégia de vacinação estará voltada a um público específico, definidos com base nas recomendações da OMS, em critérios epidemiológicos da primeira onda da gripe pandêmica no Brasil, em 2009; e em acordo com sociedades científicas, entidades de classe e representantes dos estados e municípios.