A violência contra Mulher é um triste fato que infelizmente faz parte do nosso cotidianos e que atinge uma parte significativa das famílias. Muitas mulheres sejam elas mães, filhas ou esposas sofrem brutal violência não só física, mas também psicológica, na maioria das vezes cometido pela figura masculina que deveria protege-las, mas que na realidade se torna o seu agressor, deixando marcas que não podem ser apagadas. Essa violência não é um fato exclusivo de nossa época, já há muito tempo ela atormenta as famílias independentemente do lugar e da classe social. Antigamente agressões contra mulher eram muito mais com uns, pois tal atitude era vista como um modo de mostrar as supostas superioridades e autoridade do homem e não era considerado crime, pois a sociedade mais “machista” dessa época fazia vistas grossas, privando a mulher de seus direitos. Com o passar do tempo, a sociedade mudou e reformulou seus conceitos e a mulher, após muita luta e determinação, tem conquistado seu espaço. Essas conquistas acaram por revolucionar a forma de encarar a violência contra a mulher e essa violência, passou finalmente a ser vista tal como ela é: um crime bárbaro. No Brasil esse crime, vem sendo combatido através de diversas ações: implantação da lei Maria da pensa, da Delegacia de atendimento a mulher e principalmente com o aumento das denuncias. Isso tudo, não é o suficiente, pois as mulheres que sofrem a violência muitas vezes não denunciam por ter medo do agressor ou medo de não ser capaz de manter a sua família e das vitimas que denunciam muitas retiram queixas contra o agressor, voltando a viver ao seu lado. O grande problema dessa violência é o trauma que gera na estrutura familiar. Na parte do agressor, pode-se subtender que ele sofreu ou presenciou alguma violência dentro da casa. Por isso, para que haja maior eficiência no combate dessa violência, deve-se não só aumentar a penalidade do agressor como também criar novas leis e aprimorar as já existentes. Além disso, é relevante agir na reeducação social tanto das vitimas, quanto do agressor a fim de impedir a continuação desse ciclo da violência.
TERCEIRO LUGAR CONCURSO DE REDAÇÃO PREMIAÇÃO UM APARELHO CELULAR
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12/12/2011 às 11:05 • Atualizada em 18/11/2020 às 10:35