Mais uma ação educativa pautou as atividades dos técnicos de referência para Ações Estratégicas do Programa de Erradicação ao Trabalho Infantil (Acepeti). Com o apoio de conselheiros tutelares, a programação contou com abordagens e orientações em sorveterias.
A atividade que tem como foco a mobilização inclui panfletagens, esclarecimentos e fiscalizações. As ações também contemplaram vendedores ambulantes e contaram ainda com a participação do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas).
Com a chegada do verão e as elevadas temperaturas podem aumentar os índices de crianças e adolescentes sendo expostos aos riscos do trabalho infantil, na venda de sorvetes, explicou o psicólogo Carlos Augusto, subsecretário de Políticas de Assistência Social, da Secretaria de Cidadania e Assistência Social (Semcias).
O trabalho infantil no Brasil tem se revelado uma triste realidade, que deve ser enxergada, enfrentada e, sobretudo, transformada. O objetivo das abordagens e fiscalização é para executar constantemente ações intersetoriais, articulando políticas para prevenção e erradicação do trabalho infantil, completou o profissional.
De acordo com Carlos Augusto, a proposta visa ainda um alinhamento junto ao trabalho dos órgãos que atuam com o Sistema de Garantia de Direitos. Com o respaldo que temos obtido do Executivo, com o prefeito Roberto Hashioka, está sendo possível articular toda uma rede, obtendo resultados positivos, frisou.
A partir da estruturação do Acepeti, o programa busca o acompanhamento e a verificação de toda e qualquer forma de denúncia relacionada à exploração do trabalho infantil. As denúncias podem ser formalizadas pelo Disque 100, Conselho Tutelar, Creas ou no Centro de Referência de Assistências Social (CRAS).