Please ensure Javascript is enabled for purposes of Acessibilidade
Cb image default
Divulgação

Nos dias 09 a 12 de setembro , a Secretaria de Estado de Saúde (SES), em parceria com a

Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Nova Andradina, realizou uma importante capacitação

de Qualificação em hanseníase no CEM e teve como foco o aprimoramento técnico de médicos,

enfermeiros e fisioterapeutas das unidades de saúde de Nova Andradina e dos municípios de

Angélica, Anaurilandia, Bataypora, Ivinhema, Novo Horizonte do Sul.

A iniciativa integra o Projeto Sasakawa do Ministério da Saúde e visa fortalecer o enfrentamento

à hanseníase nos municípios de baixa endemia, por isso a escolha dos municípios da Região

Sudeste com conteúdos voltados ao diagnóstico clínico, manejo de reações hansênicas,

Avaliação Neurológica Simplificada (ANS) e acompanhamento dos pacientes. Participaram da

atividade a médica Dermatologista Maria do Carmo Araújo Palmeira Queiroz, especialista e

apoiadora do Ministério da Saúde e o fisioterapeuta apoiador do Ministério e sanitarista da SES

Vorlei Tadeu Xavier e a consultora técnica em hanseníase Gerência Estadual Hanseníase da SES,

Fabiana Pisano.

A capacitação é uma estratégia para busca ativa de casos nestes municípios de baixa endemia.

Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), o estado

contabilizou 277 casos em 2023, 332 em 2024 e, até o dia 16 de junho de 2025, já foram

registrados 125 novos casos — número que ainda pode sofrer alterações.

A ação é parte de uma série de atividades promovidas pela SES para qualificar profissionais da

Atenção Primária à Saúde. A primeira etapa ocorreu de 21 e 22 Agosto, quando 50 Agentes

Comunitários de Saúde (ACS) de Três Nova Andradina participaram de oficinas voltadas ao

reconhecimento dos sinais e sintomas da hanseníase, estratégias de busca ativa de contatos e

acolhimento dos casos.

De acordo com Fabiana Pisano, os agentes comunitários são peças-chave na luta contra a

doença. “A atuação dos ACS é essencial para a identificação precoce e o acolhimento das

pessoas com hanseníase. São eles que abrem portas, levam informação correta e ajudam a

romper o ciclo do preconceito”, afirmou.

As atividades contam ainda com o apoio técnico da Coordenação Geral de Vigilância da

Hanseníase e Doenças em Eliminação do Ministério da Saúde, por meio da presença de

representantes como consultor técnico Pedro, Vinicius Falcão e Patricia Soares do movimento

social MORHAN contribuindo para a formação das equipes locais, na primeira etapa da

capacitação.