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Operação conjunta da Vigilância Sanitária e Polícia Militar já apreendeu mais de 540 garrafas irregulares em estabelecimentos de Nova Andradina e distrito de Nova Casa Verde

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Fotos: Cogecom

Diante do alerta nacional sobre casos de intoxicação por metanol em bebidas adulteradas, a Vigilância Sanitária de Nova Andradina intensificou as ações de fiscalização para coibir a comercialização irregular de produtos alcoólicos no município. Com o apoio da Polícia Militar, uma operação conjunta foi deflagrada em estabelecimentos comerciais tanto na área urbana quanto no distrito de Nova Casa Verde.

Desde o início da operação, mais de 540 garrafas de bebidas alcoólicas foram apreendidas por apresentarem irregularidades. Somente na última semana, foram retiradas de circulação 357 garrafas de cachaça e vinho no distrito de Nova Casa Verde. Já na terça-feira (14), a ação se concentrou em três tabacarias da cidade, onde em duas delas foram encontradas bebidas destiladas e licores sem registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), resultando na apreensão de 184 garrafas.

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A comercialização de bebidas sem registro fere o Código Sanitário de Mato Grosso do Sul (Lei nº 1.293/1992) e a Lei Federal nº 6.437/1977, entre outras normas. De acordo com a legislação, bebidas importadas devem passar por um processo de regularização e nacionalização, com liberação aduaneira, pagamento de tributos e controle sanitário. O descumprimento dessas etapas torna o produto irregular e sua comercialização proibida, configurando crimes como contrabando ou descaminho. Além disso, a prática representa grave ameaça à saúde, já que o consumo de bebidas adulteradas com metanol pode causar intoxicação severa, cegueira e até morte.

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A operação também busca orientar consumidores e comerciantes sobre os riscos do consumo de bebidas sem procedência. Entre os principais sinais de irregularidade estão: ausência de selo fiscal, rótulos sem tradução para o português, preços muito abaixo do mercado para marcas importadas e falta de registro no MAPA e do importador.

As ações de fiscalização seguem em andamento, com o objetivo de garantir a segurança da população e coibir a comercialização de produtos ilegais. Denúncias podem ser feitas à Vigilância Sanitária Municipal, à Receita Federal (Disque 154) ou diretamente pelo site do MAPA.