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Desenvolvido desde 2019, em parceria com o Instituto Federal de Mato Grosso do Sul, o projeto de extensão visa auxiliar na inclusão psicossocial e dar autonomia aos usuários

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A Fitoterapia, ou seja, o uso de plantas como forma de prevenção e de tratamento de pessoas com transtornos mentais não é novidade no país. Em Nova Andradina, o projeto Horto de Plantas Medicinais e Alimentícios, desenvolvido no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) foi retomado 3 meses depois da inauguração da nova unidade.

A iniciativa é desenvolvida desde 2019, através da parceria entre Prefeitura Municipal de Nova Andradina e IFMS – Instituto Federal de Mato Grosso do Sul, campus Nova Andradina. Contudo, em virtude da mudança de prédio, os canteiros ainda estavam sendo preparados para a retomada das oficinas terapêuticas.

Nesta semana, a equipe do CAPS, conduzida pela coordenadora Juliana Fernandes Mendes recebeu a visita da reitora do IFMS, Elaine Cassiano e do diretor geral Prof. Claudio Zarate Sanavria, para conhecer a nova estrutura para a realização do projeto. Também participaram o coordenador do curso de Agronomia, Mateus Augusto Donegá, e os acadêmicos Maria Antônia e Gabriel Gustavo.

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O projeto de extensão acontece há 3 anos e tem como objetivos a inclusão psicossocial do usuário da saúde mental, bem como a promoção da sua autonomia, além de promover novas perspectivas de convivência em sociedade, tornando-as fundamentais no desenvolvimento do aluno protagonista e cidadão.

“Nessa nova construção contamos com canteiros suspensos, promovendo acessibilidade e ergonomia dos envolvidos, onde são permitidas trocas entre os mesmos, num ambiente agradável”, explicou Juliana.

Todas as etapas de realização do horto medicinal foram desenvolvidas pelos acadêmicos do curso de Agronomia do IFMS. As oficinas acontecem todas as quartas-feiras, com um grupo de usuários, como também de usuários que estão aguardando atendimento na sala de espera. 

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Nessas oficinas são realizadas orientações como manuseio do solo e das plantas, o preparo caseiro da planta, oferta de materiais informativos sobre o emprego terapêutico de plantas medicinais no cuidado à saúde mental e são oferecidos lanches e mudas de plantas aos participantes.

“Os resultados são surpreendentes. Todos que participam se tornaram mais sociáveis, proativos e comprometidos”, disse a coordenadora do CAPS.

A cada ano, o projeto passa por novas etapas e, segundo o coordenador do curso, a ideia é de ter sempre esse projeto ativo no CAPS.