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A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Andradina emitiu um alerta epidemiológico para que os nova andradinenses tenham atenção a presença de escorpiões e outros animais peçonhentos em suas residências e quintais.

A nota foi enviada por meio do setor de Vigilância Epidemiológica e departamento de Entomologia do Centro de Zoonoses (CCZ), que é responsável pelo mapeamento das regiões onde foram encontradas espécies peçonhentas. Conforme o documento, há registros da presença de escorpiões da espécie Tityus serrulatus, em seis quarteirões identificados no mapa abaixo: 

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Divulgação

Desde o ano 2.007, a Vigilância Epidemiológica já recebeu a notificação de 82 acidentes com escorpiões no município, sendo que em 16 casos foi aplicado o soro antiescorpiônico devido ao agravamento do paciente. Os casos aconteceram nos bairros São Vicente, Vila Operária, Santa Terezinha e Celina Gonçalves.

A orientação da secretaria de saúde é para que o cidadão, ao encontrar um escorpião, comunique ao CCZ, que realizará os serviços de vistoria do imóvel, orientações de controle e prevenção de acidentes e identificação.

O que deve fazer o paciente picado por escorpião?

Limpar o local da picada com água e sabão, procurar orientação imediatamente no hospital mais próximo e se possível capturar o animal e levá-lo para identificação do causador do acidente. Em casos mais comum a compressa morna alivia a dor.

O que não fazer após ser picado por escorpião?

Não fazer amarrações, não aplicar substâncias químicas sobre local, nem aplicar compressas frias (aumenta a sensação dolorosa).

Prevenção

Manter os imóveis sempre limpos e organizados é a melhor forma de controle. Os escorpiões costumam se abrigar em locais sombreados como em baixo de madeiras, tijolos, telhas, entulhos, rachaduras e frestas presentes em calçadas e paredes. Encontram-se bastante escorpiões em banheiro devido a umidade.

O contato com profissionais do CCZ pode ser feito pessoalmente ou pelo fone 3441-4715. Na Vigilância Epidemiológica, o contato pode ser feito pelo telefone: 3441-4080.

Mais sobre os escorpiões

Estes aracnídeos são altamente especializados a se manterem vivos. Conseguem perceber a presença de veneno no ambiente e escapar, conseguem administrar um jejum por mais de um mês, são experts em encontrar abrigos do sol evitando a morte por desidratação.

No Brasil há registro de cerca de 160 espécies, e dentre estas quatro se destacam por causarem envenenamento grave em seres humanos vítimas de sua picada. São estas Tityus baiensis, Tityus paraensis, Tityus serrulatus e Tityus stigmurus.

T. serrulatus se sobressai por apresentar maior risco por produzirem veneno altamente tóxico, alta capacidade reprodutiva, dominância e registro de acidentes.

Os escorpiões amarelos são venenosos, sendo que os casos com risco mais alto são aqueles envolvendo crianças ou idosos. É o que explica a coordenadora da Vigilância: “Uma picada altamente dolorida e que tem uma letalidade principalmente em crianças pequenas e em pessoas com a saúde mais vulnerável”, alerta Tatiana Maria Rovani Pacito.